Estamos chegando ao final de mais um ano, e esse momento sempre traz consigo um convite silencioso para refletir. Cada dezembro nos faz olhar para trás e perceber como crescemos, onde avançamos e onde ainda precisamos nos lapidar. Assim como um diamante que só revela seu brilho depois de um processo delicado e contínuo, nós também precisamos polir nossa mente para revelar nosso melhor.

Lapidar a mente é escolher evoluir. É decidir que não vamos carregar para o próximo ano os velhos medos, a ansiedade acumulada, as crenças que nos diminuem ou os pensamentos que nos aprisionam. É reconhecer que muito do que vivemos em 2025 veio não para nos derrubar, mas para nos moldar.

Quando lapidamos nossa mente, ganhamos clareza. Passamos a enxergar oportunidades onde antes víamos barreiras. Aprendemos a reagir com consciência, a ouvir com mais atenção, a falar com mais propósito. Fortalecemos nossa capacidade de permanecer firmes mesmo quando o mundo parece desorganizado. Uma mente lapidada não é perfeita; é uma mente que aprende, desaprende e se reinventa de novo.

O final do ano é o tempo ideal para selecionar o que queremos levar adiante: atitudes, hábitos, pensamentos, pessoas, sonhos. Tudo aquilo que não acrescenta, que pesa ou que nos desvia do nosso propósito, precisa ficar para trás. Para entrar um novo ciclo, precisamos fazer espaço dentro de nós.

E, acima de tudo, lapidar-se é um ato de amor-próprio. É perceber que somos nossa maior construção, nossa obra mais importante. Cada reflexão feita, cada livro lido, cada gesto de coragem e cada decisão consciente nos aproximam do que podemos ser de verdade.

Que este fim de ano nos inspire a renovar o olhar, a fortalecer o espírito e a seguir para 2026 com mais sabedoria, equilíbrio e brilho. Porque quando lapidamos nossa mente, lapidamos também o caminho que vamos trilhar para o fim de nossas vidas ao encontro de Deus.

Até a próxima.