Projeto Dançando Nossas Origens leva cultura, história e tradição às escolas de Encantado
Os alunos das escolas de Encantado tiveram a chance de conhecer o universo tradicionalista através da iniciativa

Por Jornalismo Região dos Vales
24/09/2021 17h35

O CTG Giuseppe Garibaldi, de Encantado, realiza o projeto cultural “Dançando nossas origens II”, dando continuidade à iniciativa que surgiu em 2018 de divulgar as danças tradicionalistas gaúchas e apresentar o trabalho desenvolvido pela entidade.

Nesta segunda edição, os alunos das escolas de Encantado tiveram a chance de conhecer o universo tradicionalista através da iniciativa. As crianças estiveram no CTG, conhecendo a sede da entidade e as atividades do projeto.

Recepcionados pela patroa Adriane Zanotelli Fassini e por um grupo de crianças e jovens do CTG, os alunos e as professores foram apresentadas às histórias, danças, brincadeiras e aos costumes da tradição gaúcha.

A patroa, Adriane, explicou a história do surgimento dos Centros de Tradição Gaúcha (CTGs) e como foram criadas as primeiras entidades, ainda de chão batido. Adriane contou aos alunos a importância do CTG como ferramenta de manutenção da cultura do Estado e espaço de acolhimento e respeito às diversidades. Ela também explicou que existem CTG’s em diversos locais do Brasil e do mundo, mantidos por gaúchos que buscam a preservação da tradição.

Em seguida, foi contada a história do chimarrão, usado desde os tempos em que os índios faziam chá da erva e a utilizavam como bebida energizante. O grupo também compartilhou as diversas funcionalidades da erva-mate, que pode ser usada tanto em bebidas como em pratos e receitas gastronômicas.

A apresentação do papel do patrão, da patroa, da prenda, do peão e dos demais integrantes do CTG também fez parte da conversa. Depois foi a vez da apresentação dos brinquedos típicos, usados pelas invernadas até hoje como recreação nos intervalos das apresentações. O grupo trouxe petecas, bambolim e o jogo das cinco marias.

Outro grande símbolo gaúcho, a Chama Crioula foi apresentada aos alunos a partir da centelha que ficou acesa no CTG até o último dia 20. A centelha farroupilha, neste ano, foi acesa no Cristo Protetor.  

Finalizando as oficinas, foi a vez de apresentar a chula e a dança do maçanico, que possibilitou a integração dos alunos com os peões e prendas. A atividade também contou com a participação das professoras das escolas.

As atividades aconteceram dentro dos protocolos exigidos pelas autoridades sanitárias para prevenção da covid-19. Estudantes, professores e equipe do CTG utilizaram máscara e praticaram distanciamento durante as atividades. Também foi disponibilizado álcool gel.

Ao longo do projeto, mais de 200 alunos foram contemplados com as oficinas, que fazem parte da ação de contrapartida social. O projeto cultural Dançando Nossas Origens II conta com o estímulo da Lei Federal de Incentivo à Cultura e com o patrocínio de Baldo SA, Goemil e Docile. É uma realização da Lume Organização de Eventos e da Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo – Governo Federal – Ordem e Progresso.

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