Na missa deste último domingo, eu fiz uma profunda reflexão sobre a quantidade de vezes que se pede a paz na Santa Missa! Diante desta reflexão e dos últimos acontecimentos no mundo, com as guerras da Rússia e Ucrânia, e de Israel com o Hamas, de outras dezenas de conflitos espalhados pela terra, com repercussões no mundo inteiro, resta fazer apenas uma pergunta: “O que é a paz?”. São apenas três letras com um significado estrondoso, que por vezes passa desapercebido pela mente dos seres humanos, que pensam na paz para os outros e não vivem em paz.

Falamos de paz e discutimos as guerras e não paramos para pensar o quanto falta a paz em nossos corações, iniciando em casa, na família, no trabalho, na sociedade que convivemos permanentemente. Por vezes, rogamos e rezamos pela paz aos outros e ao mundo, e esquecemos de trabalhar e viver a própria paz.

A paz depende de cada um, ela está em cada indivíduo, pois para haver a plenitude da paz, dependemos de uma outra palavra um pouco maior com sete letras que se chama respeito.  A ordem da humanidade depende do respeito, um tanto em desuso nos últimos tempos. O cidadão digno de si, que não precisa lutar por direitos de ser apenas humano.

Juntando-se ao respeito vem um complemento que seria o combustível para fazer funcionar o motor da justiça que é o amor. Paz, respeito e amor.

Quem diria nós usufruir em plenitude destas três palavras que parecem tão simples, mas, que tem um significado tão grande e uma repercussão ainda maior. “Amai-vos uns aos outros”, assim disse Jesus. Só que este amor é muitas vezes interrompido por uma sequência de ódio, inveja e poder.

De que vale ter tudo na vida, se falta a paz!  Para haver paz, é preciso primeiro haver amor. É preciso que as pessoas se amem e se respeitem e percebam que todos somos humanos, que o planeta é de todos e que não é justo que tantos estejam sem a paz.

O mundo precisa de paz, precisa de mais amor, respeito ao próximo, compaixão e generosidade. Só assim haverá justiça. Só assim haverá harmonia. Sem amor, respeito, nunca haverá o bem estar comum e a plena paz.            

                Até a próxima!