COLUNISTA
Governo suspende venda de 24 marcas de azeite impróprias para consumo
   
Durante a operação, também foram encontradas três fábricas clandestinas que estavam envasando azeites de oliva

Por Contribuição de Vitor Pereira
17/12/2021 17h45

Uma operação de fiscalização do Ministério da Agricultura para combater fraudes em azeites de oliva levou à suspensão da venda de 151.449 garrafas de 24 marcas consideradas impróprias para o consumo, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Goiás, Paraná e Santa Catarina. (Veja lista dos produtos abaixo)

Segundo o Ministério da Agricultura, as irregularidades incluem produtos sem registro e contrabandeados. Durante a operação, também foram encontradas três fábricas clandestinas que estavam envasando azeites de oliva que, na verdade, não passavam de uma "mistura de óleos vegetais de procedência desconhecida.

O objetivo da ação, ainda de acordo com o governo, foi evitar que o consumidor seja enganado — ainda mais com a proximidade das festas de fim de ano, período em que a demanda por azeite aumenta. "Os consumidores não devem comprar os azeites dessas marcas divulgadas. Fica o alerta também para os supermercados, pois o local que estiver com um desses produtos expostos à venda se responsabilizará pela irregularidade e responderá perante o Ministério, com multas que podem chegar a R$ 532 mil", alertou o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos Origem Vegetal, Glauco Bertoldo.

Confira as 24 marcas de azeite com venda suspensa pelo governo: Alcazar, Alentejano,  Anna Barcelona,  Barcelona Vitrais, Castelo dos Mouros, Coroa Real, Da Oliva, Del Toro, Do Chefe, Épico, Fazenda Herdade, Figueira do Foz, llha da Madeira, Monsanto, Monte Ruivo, Porto Galo, Porto Real, Quinta da Beira, Quinta da Regaleira, Torre Galiza, Tradição, Tradição Brasileira.

Como comprar um bom azeite?

O azeite de oliva virgem pode ser classificado em três tipos: extra virgem (acidez menor que 0,8%), virgem (acidez entre 0,8% e 2%) e lampante (acidez maior que 2%). Os dois primeiros podem ser consumidos in natura, mantendo todos os aspectos benéficos ao organismo. Já o terceiro, tipo lampante, deve ser refinado antes de ser consumido, quando passa a ser classificado como azeite de oliva refinado.

Para comprar um bom azeite, o Ministério da Agricultura recomenda: desconfiar do preço -- produtos com valor muito abaixo do praticado pelo mercado devem acender um alerta; checar a lista de produtos já apreendidos pelo Ministério em outras operações; ficar atento (a) às características da embalagem -- o vidro deve sempre ser escuro; dar preferência a azeites com data de envase mais recente.

Com informações de Economia UOL

   

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